Storytelling não é um assunto novo por aqui. Mas será que você está colocando essa habilidade em prática? Mais do que contar uma boa história da sua trajetória profissional e dos valores da sua marca, você deve acreditar nisso e, de fato, viver esses valores. Por isso, vamos falar hoje de dois conceitos: storythinking e storydoing, abordados por Annette Simmons no livro The Story Factor.
O storythinking explica porque contar boas histórias é algo que funciona tão bem para gerar conexão com nossos interlocutores. A razão é simples e talvez tão antiga quanto a própria humanidade: nós pensamos através de histórias. Nos comunicamos e aprendemos melhor quando somos expostos a narrativas com começo, meio e fim e a elementos sensoriais que nos ajudam a capturar as sensações, conflitos e aprendizados de uma determinada situação. Comece a observar quantas histórias passam pela sua cabeça do momento em que o seu despertador toca até tomar o primeiro gole do café da manhã. É tão natural para o nosso cérebro construir histórias para nós mesmos que no nosso momento de repouso uma das nossas principais tarefas é sonhar. Quem não se lembra dos seus sonhos que atire a primeira pedra, mas aposto que você tem pelo menos uma história para contar de um sonho que parecia sem pé nem cabeça e que depois fez todo sentido!
Storydoing é o que sustenta qualquer storytelling: seja um profissional, um gestor, uma empresa ou uma marca. Storydoing é fazer aquilo que você fala, ser coerente com a mensagem que você transmite para o seu público-alvo e comunicar a sua marca através de ações. A história que você conta se torna um compromisso público da imagem que você transmite para os demais. E as pessoas não construirão julgamentos a respeito da sua qualidade profissional ou do seu produto somente a partir do que você fala. O que você faz é o que faz diferença e tem o poder de fortalecer ou desmoronar seu stortytelling.
Quer um exemplo de uma empresa brasileira que tem um storydoing brilhante? Você já passou pela experiência de voar com a Azul? Em todas as interfaces que o cliente tem com esse serviço, é evidente o esforço da empresa em oferecer uma experiência azul. Desde os ônibus que fazem o trajeto dos passageiros que optam por essa comodidade para chegar aos aeroportos até os snacks gostosos servidos no vôo, passando por comissários de bordo super cordiais e, a cereja do bolo: o piloto se despede de cada passageiro em pé, com um sorriso no rosto, ao lado de sua equipe. Parece simples, não? Mas esse não é, nem de perto, o atendimento ao cliente oferecido pelas concorrentes da Azul. Certamente, essa é uma empresa que batalha para fazer aquilo que fala e o resultado disso é uma ação coerente com a promessa feita para o seu cliente: um dia azul.
Qual valor você oferece e como você está colocando em prática? Fale, pense e seja aquilo que você acredita!
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